domingo, 16 de outubro de 2011

Carvão Mineral


O carvão mineral é um combustível fóssil que foi bastante usado durante a Primeira Revolução Industrial. Ele possui uma coloração preta ou marrom, e sua constituição é de átomos de carbono e magnésio. Dentre os combustíveis fósseis, o carvão é o que possui a maior reserva no mundo. No planeta, os maiores produtores de carvão mineral são Rússia 56,5%, Estados Unidos 19,5%, China 9,5%, Canadá 7,8%, Europa 5,0%, África 1,3% e outros 0,4%.
O processo de formação do carvão dura milhões de anos e ocorre a partir do soterramento e posterior “incarbonização” da flora de grandes florestas que existiram em certos locais do globo durante os períodos Carbonífero e Permiano, da Era Paleozóica.


Figura 01 - Plantas morrem e formam massa de matéria vegetal em decomposição. Num processo de soterramento por várias camadas de sedimentos, essa matéria vegetal é transformada, sob ação de temperatura e pressão, em carvão mineral.

Figura 02 - Movimentos tectônicos provocam dobramentos e/ou falhamentos nas camadas de rocha e de carvão mineral. Por essa razão, o carvão mineral pode ser encontrado tanto em superfície como em camadas mais profundas.


Dependendo do tempo decorrido do processo de fossilização, o carvão mineral pode ser do tipo: 
>   Turfa (55% de carbono, formado na era cenozóica - o menor poder calorífero).
>   Linhita (65% a 75% de carbono, formado na era mesozóica);
>   Hulha (75% a 90% de carbono, também formado na era paleozóica - o mais abundante e mais consumido);
>   Antracito (90% a 96% de carbono, formado na era paleozóica - o maior poder calorífero);
Quanto maior o teor de carbono mais puro é o carvão.

 
Em todo o globo existem aproximadamente 8 trilhões de toneladas de carvão com viabilidade de exploração. O carvão foi e ainda continua sendo uma das principais fontes de energia, superado somente pelo petróleo. Pelo menos 24% da energia consumida é oriunda do carvão mineral.

A principal aplicação do carvão mineral é servir como combustível, principalmente para atividades metalúrgicas e de geração de energia. A partir dele também é possível extrair grande número de subprodutos, como alcatrão, do qual se destilam o benzol ou o benzeno, xilol, toluol, e outros compostos orgânicos, além desses, obtêm-se, secundariamente, o ácido fênico ou fenol, a naftalina, entre outros.

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